Nutrição

Alimentação saudável é desafio na hora de montar o lanche escolar

Publicado em 09 de maio

Qualidade e praticidade são dois fatores que nem sempre andam juntos e se tornam um problema ainda maior para os pais quando são relacionados à alimentação das crianças. Influenciar de forma saudável a vida alimentar dos pequenos se tornou uma queda de braço com a indústria de alimentos infantis. Mas, especialistas garantem que com criatividade e orientação, a saúde pode vencer essa batalha.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, uma dieta saudável passa por cinco pontos: amamentar o bebê durante os seis primeiros meses de vida, comer alimentos variados, ingerir muitos vegetais e frutas, moderar na quantidade de gorduras e óleos e evitar sal e açúcar. Mas, para que tais hábitos não se transformem em uma tortura, eles devem ser desenvolvidos desde a infância – incluindo refeições em casa, em restaurantes e na escola.

“O lanche escolar é uma refeição intermediária, que serve para dar energia à criança entre duas refeições principais”, explica a nutricionista Izabelle Oliveira. Com experiência no trabalho em nutrição infantil, Izabelle explica que o ideal é que a lancheira tenha uma porção de carboidratos, para fornecer energia; uma porção de lácteos, que têm proteínas; uma porção de frutas ou legumes, responsáveis pelas vitaminas, fibras e minerais; e uma bebida, para hidratação.

Para ajudar os pais a oferecer às crianças uma alimentação saudável, a escola Lápis de Cor trabalha o tema com frequência em projetos executados com os alunos em sala de aula. “Todos os dias, antes do lanche, os alunos falam o que trouxeram de casa para comer e a professora diz se é saudável ou não, explicando os motivos. Se tiver alguma criança que frequentemente não traz lanche saudável, nós conversamos com os pais para orientar sobre a importância de mudar/controlar a alimentação do filho.”, explica a nutricionista.