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Escolas devem estar preparadas para receber crianças pós-pandemia

Publicado em 19 de maio

Há cerca de dois meses, as crianças do mundo inteiro estão sendo bombardeadas com informações sobre um vírus invisível que as tem deixado em casa, com muitas privações, sem previsão de retorno à rotina.
O que mais ouvem, insistentemente, é que precisam lavar as mãos sempre e evitar contato destas com os olhos, ouvidos e nariz. Também têm escutado que o coronavírus mata. Ou seja, certamente não serão as mesmas quando a "normalidade" for restabelecida.

Para a pedagoga Luciana Queiroz, coordenadora na escola Lápis de Cor, a escola deve pensar integralmente no aspecto socioemocional das crianças. "A preocupação e o foco principal do trabalho pedagógico precisa ser acolher as demandas socioafetivas de todas no retorno", ressalta.

"Teremos crianças diferentes, com atitudes diferentes, porque só ouvem como devem se cuidar, se proteger", afirma a pedagoga. "E esse contexto pode estar sendo exposto de uma forma que as crianças assumem um papel de adulto em miniatura, quando não têm maturidade para enfrentar o perigo do vírus".

Para Luciana, não devemos considerar normal que elas estejam entendendo tudo que se passa e irão simplesmente voltar a viver bem. "Por isso, é necessário planejamento extra para que as escolas atuem em linha de frente com o setor de psicologia", completa.

Novas práticas pedagógicas

Em tempos de distanciamento social, as propostas metodológicas e ações pedagógicas são ressignificadas: o planejamento de projetos através de diálogos construtivos presenciais e em grupo deu lugar à preocupação em chamar a atenção para manter o foco e o tempo de concentração dos pequenos estudantes.

"As professoras se estruturaram na perspectiva de serem recreadoras, contadoras de histórias, cantoras", conta Luciana, sobre a experiência na Escola Lápis de Cor. Sem o olho no olho, tem sido desafiador integrar as crianças da 1ª e 2ª infância com ferramentas tecnológicas diariamente. "Mantê-las motivadas passou a ser uma tarefa que conta também com o apoio integral das famílias".

O papel da escola e da família

Para a psicóloga Annelise Arellano, a escola, mais do nunca, deve reforçar a sua função social e resgatar valores que norteiam a educação. "A escola é muito mais que a entrega de conteúdos, é um espaço de formação da cidadania, coletivo e humanizador", acredita. "Também tem o papel de ajudar a manter a saúde mental dos estudantes, suas rotinas e o contato social através da interação com colegas e professores".

A maioria das famílias encontraram dificuldade em se adaptar a essa nova realidade. "Muitos pais relatam que não estão dando conta da casa, do trabalho, das atividades enviadas pela escola, e isso tem gerado muita ansiedade", afirma Annelise. "É muito importante estruturar uma nova rotina familiar, conversar com as crianças e explicar o que está acontecendo, separar cada coisa do dia".

As relações familiares podem sentir o efeito do confinamento, porque altera a dinâmica da casa. "Todas as famílias vão precisar de reajuste, algumas mais e outras menos, por isso é tão necessário ter paciência e viver um dia de cada vez".

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