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UMA ESCOLA, UM SONHO!

Publicado em 18 de março

Quem atravessa pela primeira vez a porta de vidro fumê e, em seguida, é recepcionado calorosamente por Daniel ou Heriberto é, aos poucos, envolvido pela atmosfera acolhedora e convidado ao encantamento dos espaços da Escola Lápis de Cor.
Por trás dos muros do número 2823, da Avenida Amintas Barros, em Natal, reside o multiverso quase infinito de possibilidades. Talvez você pense: ‘É óbvio que você vai falar bem do lugar!’. Possivelmente, mas você já se permitiu conhecer a Lápis de Cor por meio da perspectiva da curiosidade? Da sensibilidade? Na verdade, se você ama natureza, não tenho dúvidas que seus olhos perceberão algo diferente quando seus pés derem os primeiros passos adentrando à escola.
Logo de cara, nos deparamos com uma árvore exuberante, que lembra muito àquelas dos contos de fada. Por que? Não sei ao certo, talvez por causa dos cipós, unidos, formando uma trança que abraça o tronco da árvore, esticando-se por entre os galhos para cair lá do alto, como se fossem a extensão das próprias folhas, quase como um gesto sutil da natureza para permitir ser tocada pelas crianças que brincam ou passam por baixo dela.
O minibanquinho (parecido com aqueles de praça) repousa embaixo da árvore, contribuindo para a ideia de fantasia e, instantaneamente, você sente que está em um lugar diferente, em um lugar especial.
Coincidência ou não, no segundo plano desse cenário, encontra-se o ateliê literário. A minha teoria é que as raízes da árvore, ao longo dos mais de 30 anos de escola, se alimentou da energia do conhecimento transmitido pelos livros da biblioteca, das leituras feitas em voz alta pelas crianças para os colegas e a professora Ivaneide (responsável por administrar o espaço), pelas peças apresentadas pelos estudantes, pais, professoras, estagiárias, monitoras, ateliristas ou pelos escritores e artistas locais que vez ou outra sentam no minibanquinho de praça para apresentar, empolgados, as suas histórias.
Aqui, as paredes ganham vida, formando uma grande tela temporária, coberta de invenções, discursos, experiências estéticas, ideias, desenhos, documentações do cotidiano e aprendizados dos pequenos que dão os primeiros passos da expressão singular da vivência e em direção ao próprio futuro.
Entre 8 e 10 horas e pelas 16 e 17 horas, o sol decide brilhar diferente, disposto a apresentar as miudezas da paleta de cores do lugar. Como? Bom, pela manhã, o astro luz mostra todo seu potencial, o verde do parque ganha mais cores e as crianças percebem as silhuetas mais contrastantes — perfeito para um teatro de sombras ou qualquer outra atividade que a imaginação livre e fértil quiser demonstrar.
À tarde, o sol está mais tranquilo e o laranja abraça calorosamente o lugar, ganhando um tom sépia aconchegante. Tudo adquire um brilho dourado e uma delicadeza. Nesse período, se você respirar profundamente, sente o cheiro das plantas se despedindo da luz e escuta os pássaros se preparando para dormir. As crianças gostam dessa hora do dia, elas brincam e parecem ser a extensão do lugar e, então, você percebe que tudo faz sentido.
Possibilidades distribuídas ao longo desse ambiente espaçoso, chamado Escola Lápis de Cor e MOV, com parques largos, terra, areia, árvores, playgrounds de madeira e jambeiros que todo final/início de ano, decidem enfeitar a escola com suas flores cor de rosa.

Narração: Letícia Álvares, estudante do 9ºano da Escola MOV. 

Diferenciais

Com uma proposta pedagógica focada no desenvolvimento integral da criança e com foco no afeto e no respeito à vida e à cidadania, a Escola Lápis de Cor vem
transformando a Educação Infantil no estado. Conheça os principais diferenciais da ELC: