Reflexão

Como lidar com o uso de smartphones e tablets

Publicado em 02 de dezembro

É preciso ter cuidado ao colocar um smartphone nas mãos de uma criança. Aos 9 anos, ela já é capaz de operar todas as funções do aparelho, mas talvez não saiba tirar o melhor proveito dele, podendo até cair em situações de risco. Então, para tomar a decisão de presenteá-lo ou não com um
smartphone ou tablet, leve em conta a responsabilidade que o seu filho demonstra no dia a dia. De qualquer modo, se optar por satisfazer a vontade dele, lembre-se que é importante supervisioná-lo.

"Quando uma criança pede um aparelho desses é para ter acesso à internet e a jogos. Elas não têm total consciência dos perigos da internet. Por isso é fundamental estabelecer um diálogo aberto com os filhos, deixando claro que, se eles tiverem dúvidas ou se meterem em situações que parecem suspeitas, deve pedir ajuda a você", comenta Luciana Fortunato, pedagoga da Escola Lápis de Cor.

Uma ideia é, pelo menos no início, dar o aparelho sem um pacote de internet, fazendo com que a criança só acesse a rede em ambientes com wi-fi, onde os pais ou os responsáveis possam estar por perto. "Dessa forma temos condições de ficar mais de olho no que eles fazem nos momentos em que estão online", disse  Luciana.

Hoje, alertam os experts, é impensável manter o filho distante do mundo virtual. Mas é aconselhável que ele seja bem orientado e incentivado a procurar atividades produtivas nele. Em meio a milhares de jogos, há muitos que ajudam no aprendizado e abordam temas como lógica e ortografia de forma intuitiva e fácil de entender.

É importante que o aparelho não vire o principal passatempo. Como a tecnologia é bastante atraente, a dica é manter a vigilância. Confira se ele anda fazendo as lições de casa direito, se cumpre as outras obrigações com a devida atenção e se costuma buscar um menu variado de entretenimento. Crianças devem explorar o mundo virtual, mas também precisam se divertir com brinquedos reais e se relacionar com pessoas.