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Conheça os aliados para a independência do seu filho

Publicado em 17 de dezembro

Quem já esteve em uma escola de educação infantil provavelmente já observou muitas crianças, principalmente as mais novas, andando de um lado para outro com algum objeto sempre em mãos. Pode ser um boneco, um paninho, ou qualquer outro objeto que possa trazer algum conforto e segurança naquele ambiente que não é a sua casa. Esses itens, também conhecidos como objetos transicionais, também são muito comuns em consultórios pediátricos.

“Objeto transicional foi um conceito criado por Donald Winnicott( 1896- 1971), pediatra e psicanalista inglês. Segundo esse estudioso do desenvolvimento infantil esse objeto é como se fosse metade objeto e metade fantasia. É um objeto externo ao corpo, por isso não podemos considerar o dedo ou enrolar o cabelo como sendo um desses. É um mediador entre a mãe e o filho, mundo interno da criança e seu mundo externo”, destaca Cristiana Oliveira, psicóloga da Escola Lápis de Cor.

Segundo a profissional, objeto é escolhido pela criança e não imposto pela mãe ou outra pessoa de referência dessa criança. “Esses objetos passam a ser utilizados pela criança em uma determinada época de seu desenvolvimento, geralmente eles o elegem sem o estímulo dos pais, por esse motivo não se faz necessário que haja um incentivo. Porém, é importante que esses pais não proíbam seus filhos de usarem, entendam que essa característica faz parte do desenvolvimento. Também se faz importante lembrar que esse comportamento não é uma regra ocorrer com todas as crianças”, alerta a Cristiana.

Para algumas mães, os objetos são verdadeiros aliados para que o seu filho consiga ganhar independência. “Acompanhei minha filha nos primeiros dias na escolinha, na fase de adaptação. Aos poucos ela foi se acostumando com o ambiente, mas acredito que um paninho que ela usa para dormir foi fundamental para ela se sentir segura, principalmente quando começou a ficar sozinha. É um objeto que ela ama e dorme sempre com ele”, destaca a funcionária pública Ana Soares.

Em determinados casos, a próprias profissionais especialistas na psicologia no ambiente escolar indicam o uso do objeto. “Dependendo da idade da criança eles podem sim ajudar no período de adaptação, inclusive tem situações em que orientamos aos pais que mandem um brinquedo ou outro objeto que a criança goste muito e passe bastante tempo com ele. Nessas situações, ajudam a acalmar”, aponta a psicóloga Cristiana.

O apego ao objeto muitas vezes não dura muito. Apenas o tempo suficiente para a criança se sentir confortável na nova situação enfrentada. “Nos primeiros dias ela não largava o paninho. A gente também nunca forçou. Deixamos ela ter o seu próprio tempo de adaptação. Aos poucos ela foi ficando confortável com os coleguinhas, com as professoras, e hoje ela se sente em casa no ambiente escolar. Tanto que, depois de algum tempo, ela começou a deixar o paninho na mochila e hoje dificilmente usa na escola”, comenta a mãe Ana Soares.

A psicóloga explica como funciona esse processo. “Não existe uma idade ideal para que se largue. Geralmente a criança vai deixar quando esse objeto perder seu enorme significado e passe a ter a importância como um outro objeto. Ou seja, esse tempo irá variar de criança para criança e também como estarão suas questões internas que fazem com que ainda tenha uma grande ligação com esse objeto”, finaliza Cristiana Oliveira.

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